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- Prólogo - Pesada É A Cabeça
Posted by : Jolly E.
Aug 10, 2025
Hilbert encarava com tristeza o quanto Hilda tentava conter todo e qualquer traço de otimismo em relação a sua nota.
Por isso estavam só eles dois em
Striaton. Ela enfatizou que não queria nem a mãe nem o padrasto ali naquele
momento, pedindo para que eles parassem o carro no fim da Rota 2 e os deixassem
ir caminhando, não querendo que eles criassem expectativa a troco de nada caso
ela não conseguisse passar... De novo. Mas ela também não tinha mais forças
para fazer aquilo sozinha. E por isso Hilbert estava ali. Normalmente, ele
abominava acordar cedo e abominava ter que ir para Striaton, que ficava a eras
de casa, mas não achava justo reclamar quando ela estava tão fora de si.
Faz três anos que Hilda tenta passar
na prova para ganhar sua Licença de Treinadora que acontecia duas vezes por
ano. Em todas as vezes, ela chegava perto, mas não conseguia alcançar os sete
pontos necessários. Sempre faltava alguma coisa, e a tentativa mais recente
tinha sido também a mais humilhante: Seis e meio. “Quem sabe ano que vem,
hein?”, zombara a recepcionista. Foi um dia pesado tanto para Hilda quanto para
o resto da família, que viu a garota se sentando no chão da cozinha e chorando
assim que botou os pés para dentro de casa. Tão perto, mas tão longe. Ela tinha
dezoito anos. Dezoito. Jovens da idade dela já estavam encerrando suas jornadas
e seguindo um rumo na vida, e ali estava ela, ainda sofrendo para sequer
começar...
Pelo menos alguém estava de bom
humor enquanto os irmãos caminhavam por Striaton, e este era o Swoobat da
família — que foi capturado por eles dez anos atrás, longa história —. O
Pokémon morcego estava feliz por esticar as asas enquanto escoltava os garotos
voando acima de suas cabeças. Ele se aproximou brevemente de Hilda para tentar
animá-la, esfregando o nariz em formato de coração em sua bochecha. Ela sorriu
de leve para o amigo e fez carinho no pelo azul claro desgrenhado em seu
pescoço. Swoobat pareceu satisfeito, e voltou a voar perto dos telhados das
casas.
O clima estava ruim, tanto no
sentido figurado como no literal. As nuvens escuras no céu e os restos da neve
derretida — que não era muita, se tratando do sudeste de Unova — no chão
pareciam fechá-los numa redoma fria. As luzes dos postes estavam até acesas,
mesmo sendo de manhã.
— Ei, hã... — Hilbert chamou,
incerto sobre como fazer a meia-irmã se sentir melhor. — Quer dar uma passada
no Pokémon Café? Depois que a gente pegar o resultado.
— Só se ‘cê pagar um sorvete pra
mim!
— Tá, tá, só dessa vez — ele revirou
os olhos de brincadeira. — Metadinha como sempre?
— É claro!
Por um momento, ela sentiu um pouco
da empolgação voltando... Apenas para tudo cair por terra quando a escola de
Striaton entrou no seu campo de visão e o medo tomou conta de cada centímetro
do seu corpo. Droga. Ela não devia ser assim. Devia encarar e aceitar o
resultado que fosse, pois seria o que ela merecia. Mas ela não aguentava mais
falhar. Essas provas eram caras, independente da condição financeira do seu
padrasto, era dinheiro investido. E tempo, muito tempo gasto. Só podia refazer
a prova de seis em seis meses. Sem contar que se ela não conseguisse de novo,
ela não ia conseguir sair em viagem junto com Cheren e Bianca... Eles ainda
foram gentis de esperar meio ano por ela depois do fiasco daquele resultado seis
e meio. Ela não podia ficar para trás. De novo não. Por favor-
— Ei. — Hilbert chamou de novo.
Quando Hilda se virou, observou que
o seu irmão estava oferecendo os dedos para ela segurar. Não a mão inteira: Apenas
os dedos. Quatro, exceto o dedão. Desde que eles foram confundidos com
namorados há alguns anos, eles não conseguiam mais andar de mãos dadas
normalmente sem sentir nojo. Apesar disso, era raro eles andarem
dessa forma. Afinal, já não tinham mais idade para isso.
Ela agarrou os dedos dele com
firmeza, respirando fundo e esfregando os olhos para afastar as lágrimas, lutando para andar reto.
Hilbert não estranhou a força que a
irmã estava usando, havia muita coisa em jogo hoje. Se ela tirasse seis e meio de
novo... Ele ia engolir todo o medo de conflito que sentia e iria atrás daquele
professor para fazer um barraco. Não ia deixar ela passar por isso mais uma
vez, não quando ela teve a coragem de continuar insistindo nessa prova idiota!
Ele já teria desistido na segunda tentativa.
— Se esses imbecis não deixarem você
passar, só falsifica essa licença e pronto.
— Hilbert! — Ela lhe deu um tapa no
braço com a mão livre, tentando segurar o riso.
— Tá, tô zoando. Mas pelo menos
aceita a carta de recomendação do meu pai pra acabar com isso logo.
— É nepotismo, pô, ele é meu padrasto!
— Não é nepotismo se você é boa!
Galar usa esse sistema por um motivo, afinal. — Ele debochou da região longínqua.
— E bem que a Liga precisa de gente competente... Unova tá uma decadência.
— Tá ruim assim, é?
— “Unova se acha o centro do mundo,
mas ela não passa de uma grande piada”. É isso que todo mundo diz internet à
fora.
Por trás de mares de dinheiro, se
esconde uma terra sem cultura própria, um povo arrogante e, acima de tudo, um
cenário de batalha completamente caótico. Uma Liga Pokémon tão desestruturada
que diziam estar amaldiçoada. De uns tempos para cá, ninguém que se afiliava a
ela durava mais de dois anos no cargo. Até entre os funcionários em cargos mais
baixos, ser transferido de outra região para Unova era considerado um castigo,
um fim de carreira, um motivo de deboche.
Líderes de Ginásio? Houve três
mudanças no ano passado, e só uma delas mostrava resultados acima da média —
sem contar que dois dos líderes mais conhecidos planejavam se aposentar em breve.
Elite dos 4? Teve de ser reconstruída do absoluto zero após o desaparecimento
súbito do antigo campeão. E os novos membros são, com exceção de um,
questionáveis, para se dizer o mínimo. Sem falar no atual campeão, alguém que
claramente não queria estar ali e estava desesperado para achar alguém que
tomasse seu lugar o mais rápido possível.
— ‘Cê acha que é por isso que eles
aumentaram o número máximo de desafiantes esse ano?
— Ah, com certeza. Eles tão
desesperados por uma novidade. Provavelmente querem achar um novo Red... —
Hilbert deu uma risadinha seca. — Todo mundo quer um Red, mas ninguém quer uma
nova Equipe Rocket...
— Nem fala uma coisa dessas...
O colégio de Striaton era bem maior
do que qualquer um dos dois estava acostumado, já que ambos estudaram numa
escolinha em Accumula a vida inteira. Era ali que seria publicado e exibido o
resultado das provas para os treinadores da região sudeste de Unova. Hilda
apertou os dedos do irmão — que tentou não fazer uma careta de dor — com ainda
mais força, com o coração na boca. A maioria dos adolescentes que entravam
pareciam empolgados. Hilda, por sua vez, parecia que estava caminhando para uma
sentença de morte. Ela olhou de forma ansiosa pra Swoobat, que se empoleirou
num poste na frente da escola, esperando por eles. Ele acenou com a asa, desejando boa sorte.
Como era de costume, os resultados
estavam num papel colado na parede do pátio da escola, perto da cantina azul e
vermelha. Se ela havia passado, seu nome estaria ali. Caso não... Seria um
longo caminho de volta pra casa. “APROVADOS DA TEMPORADA DE PRIMAVERA”, era o
que estava digitado no topo da página em letras grandes; os nomes em ordem
alfabética. Os irmãos ficaram parados na frente do papel por alguns instantes,
sem ter coragem de olhar.
— Acaba logo com isso. — O garoto
murmurou, seu tom gentil apesar da dureza das palavras.
Hilda respirou de forma trêmula,
fechando seus olhos e silenciosamente implorando a qualquer entidade que estivesse ouvindo por um segundo antes de aproximar o rosto dos resultados,
pulando de uma letra pra outra. A, D, E, G... H...
— HILDA LOTTA MÜLLER! — Ela gritou o
próprio nome completo, se virando pro irmão com olhos arregalados.
Ele também abriu a boca em surpresa,
mas rapidamente abriu um sorriso aliviado.
— Parabéns!
— EU PASSEI! — Ela agarrou Hilbert
pelos ombros e o sacudiu, dando pulinhos no mesmo lugar.
— Passou mesmo!
— S-será que... Será que foi uma
nota alta? Eles não falam, né?
— Quem liga?! O que interessa é que
passou!
— É, tem razão...
O entusiasmo dela sumiu um pouco
quando seus olhos se encheram de lágrimas, mas seu irmão não a deixou hesitar
por muito tempo:
— Bora voltar pro carro pra gente
pegar aquele sorvete com o papai e a mamãe.
Ela fungou, limpando o rosto com as costas da mão, e fez que sim com a cabeça, o sorriso voltando. Depois de
olhar mais uma vez para o próprio nome na lista, Hilda segurou a mão de Hilbert
de novo, mas dessa vez foi pra puxá-lo quando ela começou a correr em direção à
entrada da Rota 2.
— PARA DE ME ARRASTAR CONTIGO-
[...]
O momento
mais importante da história da Team Plasma havia
acabado de acontecer a apenas alguns minutos. Todos os esforços de cada
integrante da organização foram para este dia: A coroação do rei. Este seria o
alvorecer de uma nova era. Para os Plasmas, para Unova, para o mundo, para os
Pokémon…
E N estava sentado em
sua escrivaninha tomando chá e lendo um livro de mitologias como fazia — quase
— todas as noites desde que aprendera a ler, tendo se desvencilhado da sua capa e coroa assim que pôde. Certas coisas nunca mudavam…
Exceto a leitura! Ao invés das costumeiras lendas antigas de Unova, o monarca
recém-coroado finalmente decidiu começar a ler um livro que um dos Sete Sábios
havia lhe dado de presente de aniversário: “A
Distorção e o Espaço-Tempo”, uma coleção de lendas e relatos sobre os
Pokémon lendários da região de Sinnoh. Ghetsis provavelmente não aprovaria a
leitura de algo que não agregaria nada aos planos da Team Plasma, mas, bem,
ele deveria estar ocupado demais para vir lhe dar um sermão agora.
A parte mais impressionante do livro não eram as viagens no
tempo ou os contos bizarros sobre o Distortion
World, mas o fato que as pessoas de antigamente temiam os Pokémon, ao ponto de alguns os verem como “bestas
terríveis”. Bestas terríveis! Que
absurdo! N não conseguia imaginar viver num tempo onde os Pokémon não fossem
vistos como amigos. Mas por outro lado, se ainda fosse assim nos dias de hoje,
talvez os Plasmas não precisassem existir. Os Pokémon viveriam livres na
natureza, sem Pokébolas, sem Pokédexes… Apesar de que, infelizmente, esses
conceitos já existem há muito, muito tempo, desde aquela época. Por isso era
uma tarefa tão difícil fazer as pessoas abandonarem esses ideais. Ah, se ele
pudesse voltar no tempo… Seria o herói da verdade e destruiria todas essas-
— Te achei.
Talvez ele não fosse, de fato, digno de ser herói, pois o
pulinho de susto que havia dado em sua cadeira não foi nem um pouco heróico.
Mas ser sorrateiro era o trabalho da Tríade das Sombras — mesmo que não
houvesse razão para se espreitar desse jeito dentro dos muros do castelo.
— Nossa, você me deu um susto… — N cerrou os olhos, tentando
identificar o rosto por baixo da máscara. — ...Quark? Que roupa é essa? Quase
não te reconheci.
— Protótipo do novo traje. Ghetsis me pediu pra testá-lo.
— Aaah, sim… Você gostou? — N tomou um gole do seu chá de
erva-doce.
— Não. Não sou fã dessa ideia de uniformizar a Tríade. Sem
contar que me sinto um pouco… — Quark olhou com desdém para o próprio estômago,
que estava sendo coberto por um material fino. — Exposto. Não sei o que a
Anthea tem na cabeça. Às vezes eu acho que a ausência da Concordia tá mexendo
com o juízo dela...
De fato, o protótipo
tinha um design… exótico, para dizer
o mínimo. Luvas transparentes nos dedos, botas pesadas demais para um ninja,
sem falar, qualquer que fosse o significado, daquele cinto cafona em formato de
“x” em sua cintura.
— Bom, pelo menos a peruca é bem mais bonita. Parece cabelo
de verdade.
— Ah, isso sim. Não que seja difícil, as nossas são um horror. Tanta grana e só agora vieram investir em uma decente pra gente...
Mesmo sabendo que era errado, o garoto de cabelo verde não pôde
conter um sorriso ao ouvir esse comentário.
— Você é o único que tem coragem de criticar Ghetsis dessa
forma.
— É isso que a intimidade faz com as pessoas... — ele suspirou,
se aproximando da escrivaninha de N a passos arrastados. — Mas chega de falar de
mim. Vamos falar de você. Como se sente?
— Estou dando uma olhada no livro que Rood me deu! — O garoto
mostrou a capa do exemplar para o ninja, usando seu dedo para marcar a página
que estava lendo. — É fascinante! Por mais que seja um pouco frustrante ver que
o aprisionamento de Pokémon é tão antigo, creio que é importante descobrir onde
tudo come-
— Eu me referia à coroação.
O sorriso no rosto de N diminuiu consideravelmente.
— Ah. Sim. Foi… Um momento importante.
— Se sente diferente agora que é oficialmente o rei da Team Plasma?
N pôs o pesado livro de volta na mesa, colocando um marca
página no formato das asas de um Sigilyph no lugar do seu dedo indicador. Ele
girou na cadeira de rodinhas para encarar Quark. Como sempre, era difícil ler
sua expressão com metade do seu rosto estando coberto, mesmo com seus olhos
estando à mostra. E N nunca gostou da ideia de encarar alguém por longos
períodos de tempo de qualquer forma.
— Não muito. Me sinto o mesmo de sempre. A única diferença é
que agora tenho uma coroa.
— Entendo… Não se sente mais heróico, nem nada assim?
O rapaz fez que não com a cabeça.
— Imaginei que esse fosse o caso.
— Por que perguntou, então?
Quark deu uma risada que a máscara não conseguiu abafar
totalmente. Como sempre, ele não havia se ofendido com a sinceridade do seu
lorde.
— Só por curiosidade.
— Entendo. Enfim, eu me sinto normal, se é isso que você
queria saber.
— Muito bem. Mas não vim aqui apenas pra isso. Lhe trago a
sua primeira missão como monarca da Team Plasma.
O rei dos Plasmas arqueou as sobrancelhas. Uma tarefa tão
tarde da noite? Um tanto quanto incomum. Isso geralmente não era um bom sinal…
— É urgente?
— Sim.
— Do que se trata?
— Você não vai gostar.
— É sobre os nossos novos aliados? Arlo acabou de chegar, e
ele já está causando proble-
— Não. — Quark o interrompeu. — Dessa vez, não.
— ...Por favor, me diga que não é sobre o Dudley.
— Acertou.
N bufou e revirou os olhos, se inclinando bruscamente na sua
cadeira, que rangeu em protesto e andou alguns centímetros pro lado.
— Já lhe foi passada a ordem de encerrar esse projeto! O que
mais eu preciso fazer para que ele desista?!
— Prefere que eu peça pro Rydberg lidar com isso?
— De jeito algum. A última coisa que precisamos é da Polícia
Internacional nos seguindo novamente por causa das atitudes inconsequentes
dele.
N bebeu o resto do seu chá de erva-doce em um rápido gole,
colocou o seu bom e velho boné preto e branco que jazia em cima da escrivaninha e se dirigiu
rapidamente a porta do escritório. Quark o seguiu, seus passos sendo muito mais
leves do que os do seu lorde.
— Vai pedir reforços? — questionou o ninja.
— Acho que será necessário, infelizmente. Não sei dizer se
Dudley ficará agressivo ao ser rejeitado… — N suspirou antes de continuar. — De
novo.
— Que tal o Scarlet?
— Era justamente nele que eu estava pensando.
Após uma caminhada considerável — e um pouco assustadora,
por quase todas as luzes estarem apagadas — pelo longo corredor do castelo e
após um lance de escadas, a dupla chegou ao jardim… Ou talvez bosque fosse o termo mais correto.
Anthea e Concordia plantaram algumas flores em algum momento passado, mas fora
isso, era um arvoredo quase que intocado. Havia um desfiladeiro além da mata,
mas N nunca esteve lá. “O risco de deslizamento é muito alto”, disse Ghetsis
certa vez, então a entrada era expressamente proibida… Menos para os Pokémon
sob proteção da Team Plasma.
Tirando alguns
pequenos postes que ficavam acesos à noite, o jardim estava mergulhado em
relativa escuridão… Bem do jeito que Scarlet gostava. N deu alguns passos à
frente, enquanto Quark lhe aguardava na porta, encostado na moldura.
— Scarlet? Você está ocupado? Gostaria da sua ajuda.
Um vento soprou pelas folhas de uma árvore mais distante,
mas não parecia uma brisa natural. Era como se alguém tivesse acabado de passar
correndo por ali… Mas o único ser que se manifestou e apareceu diante de N foi
um pequeno Venipede. Piscando e caminhando lentamente com suas várias
perninhas, ele se dirigiu ao garoto.
— Ah, aí está você. Espero não ter te acordado.
— Acordou. Mas que
ajuda? — A voz do Pokémon veio até ele,
profunda e arrastada.
— Lembra que eu contei sobre uma ilha que eu visitei há
alguns meses?
— Não.
— Aquele dia que você disse que eu cheguei aqui cheirando a
plástico e maresia.
O Venipede inclinou a cabeça para o lado.
— É onde
aquele cara bizarro mora?
— Exatamente! — N fez que sim com a cabeça. — Então… Creio
que nós precisamos visitá-lo de novo. E desta vez, gostaria de ter sua ajuda.
Talvez eu precise de proteção.
— Aquele
maluco não vai com a gente não, né? — Pareceu mais uma afirmação do que uma pergunta.
— Ainda
bem. Quark é bem mais sensato que aquele palhaço.
— Posso contar com você, então? — N estendeu sua mão com a
palma virada em direção ao rosto do Pokémon.
O Venipede se encolheu e, por um instante, sua forma pareceu
tremer, primeiro devagar, depois mais violentamente, até chegar num ponto que
não parecia natural.
Por um instante, ele desapareceu… E uma figura muito mais
alta tomou o seu lugar. Um Pokémon negro, com pelo vermelho, olhos
assustadoramente azuis e garras afiadas. O Zoroark estava em sua verdadeira
forma, honra que ele concedia apenas a aqueles em quem confiava.
Ele pressionou o seu focinho contra a mão do seu “mestre” de
forma carinhosa, recebendo um afago em troca.
— Com
certeza.
— Obrigado, muito obrigado. Ah, talvez precisemos ficar em
um hotel em Accumula… Vai ser madrugada quando terminarmos nossa visita. Não
seria seguro voltar pro castelo estando tão tarde. Você se importaria?
— Vai ter
lanche?
— Claro que sim.
— Então
aceito.
— Excelente. Muito obrigado, meu amigo.
O rei virou o rosto para encarar o membro da Tríade das
Sombras.
— Estamos prontos. Vamos destruir o projeto Techno Blast… De
uma vez por todas.
— Sim, senhor.
— E-eu já falei que você não precisa me chamar de senhor…
— Eu quis mesmo assim. — Quark debochou, sorrindo por trás da máscara.
Quark, N e Scarlet — este último abanando o rabo alegremente
— se retiraram do jardim, fechando a porta com um estrondo atrás deles. E com
um gesto rápido do ninja, eles sumiram, desaparecendo tão rápido quanto uma
chama que se apaga.
Diga, Jolly!
ReplyDeleteDepois de um longo período de preparação, enfim podemos ver Unova retomando as atividades. Mesmo não estando envolvido na produção e revisão com você e o Dento, eu pude ver de perto todo o esforço que você colocou pra fazer esse momento acontecer. E já adianto: valeu a pena!
Um prólogo muito interessante, que já mostra a que veio a história, que pelo visto vai se dividir em dois pontos de vista: o dos irmãos e o do N. É uma jogada ousada, mas que tem tudo pra dar certo. Mas considerando o quanto você gosta dessa geração e dos personagens dela, eu acredito que vai ser boas! E qualquer coisa a equipe está toda à disposição.
A Hilda conseguiu passar na prova! Eu imagino ela naquele meme do cara comemorando, soltando champagne pra cima, dedo do meio e mordendo a medalha, mas quando a câmera tira o zoom ele tá só no terceiro lugar do pódio kkkkkkkkk Mas o que vale é que ela chegou lá! Quantas vezes uma competição não foi vencida por quem sobreviveu à primeira fase na bacia das almas?
Sobre o N, curioso pra saber quem ele vai visitar e pra quê. Unova é uma geração com a qual eu interagi muito pouco, então a maioria das coisas aqui pra mim vai ser novidade. Acho que vai ser uma experiência diferente poder ir descobrindo a história com os próprios personagens.
E sou obrigado a pontuar algo sobre o Scarlet: "Vai ter lanche?" é simplesmente a pergunta mais pertinente que eu já vi ser feita numa história. Sério, esse carinha é dos meus, já fui muito com a cara kkkkkkkkkk
Até a próxima! õ/
Buenas, Presishadz!~
DeleteRealmente, foi uma looonga espera e muuuuito tempo preparando a versão 2.0 da história e refletindo sobre qual seria o caminho certo a se trilhar, mas sinto no meu coração que valeu demais a pena a espera, e fico mto mto feliz que vc ache o mesmo! <3
Exato! Os dois irmãos são os protagonistas, então o deles vai acabar sendo mais frequente, mas o ponto de vista do N é importantíssimo tbm! Vai ser desafiador, mas acho que consigo meter o loko com essa ideia >:] E MEU ULTIMATE OBJETIVO AINDA É FAZER VC GOSTAR DO N, HEIN?! Quero aquele relatório dps do fim dessa Wave 1 na minha mesa!
Como dizia minha mãe, não ligo se vc passar de ano com um 6 desde que vc passe de ano, e essa é a mentalidade dessa prova aí da Hilda hauuahuhauhauh Com calma e com jeito se chega ao [AMOR] de qualquer sujeito, né
Visita super tranquila, só precisa de um ninja guarda-costas e de uma raposa trevosa com um metro e sessenta de altura! O que poderia dar de errado?! :)
"Vai ter lanche?" é uma frase que eu não esperava que ia ter o impacto que teve, mas agr ficou icônica HUAHUAUHUAHUAH Fico feliz que vc tenha gostado tanto do Scarlet mesmo que ele tenha tido uma primeira aparição mto pequenininha nesse começo! Vamo ver o que mais ele vai aprontar >:]
Mto obg pelo carinho, e a gnt se vê na próxima! <3
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA UNOVA VEIO PARA FICAR VAMOS A ISSO SCARLET É UM FOFO E EU AMO MUITO ESSES IRMÃOS, N TBM LEVOU UMA ABORDAGEM INTERESSANTE E DESCULPA COMENTAR COM O CAPS LIGADO EU TAVA SEM PACIENCIA PARA ESCRVEER EM LETRA MENOS PORQUE NÃO TEM PALAVRAS PARA DIZER O QUANDO EU AMO UNOVA E SUA HISTÓRIA DEPOIS DE TANTAS DISCUSSÕES QUE NÓS DUAS TIVEMOS NO DISCORD AAAAAA QUERO MAIS E QUE VENHA O RESTO ❤🧡💛💚💙💜🤎🖤💖
ReplyDeleteAAAAAAAAAAAAAAAAAA SOU EU QUE TENHO QUE FICAR EMPOLGADA! Não tenho nem palavras pra descrever o quão grata eu sou por todo o apoio e ideias que cê me deu, Shii <3 QUE VENHA O RESTO!!!!! QUE VENHA MAIS!!!!!! <333333
DeleteCOMO ASSIM NÃO QUEREM A EQUIPE ROCKET! EU VIM AQUI TRAZER ELES!
ReplyDeleteBrincadeiras a parte, que ótimo prólogo! Já deixou preparado o terreno para a história da Hilda começar e explicar parte do background dela. Quer dizer, dela e do N!
E eu achei super equilibrado, já que enquanto a metade do capitulo focada na Hilda e no Hilbert me fizeram achar eles super fofos um com o outro, e entender eles dois melhor. Me afeiçoar com os personagens é um dos principais fatores para eu continuar lendo uma história.
E na outra metade você trouxe MISTÉRIO! E de um jeito super legal! Realmente, não faz sentido explicar muita coisa, já que essas pessoas sabem do que estão falando, então ia ficar só um dialogo expositivo sem muito sentindo interno na narrativa, mas citarem dois nomes e mais um cara esquisito me faz ficar curioso sobre quem são essas pessoas (Que talvez sejam personagens do jogo e eu só não saiba mesmo).
E eu achei super legal que você deu personalidade pra galera da Shadow Triad! Eu passei de "Nem sabia que eles tinham nome" para "Esse Quark parece gente boa, hein?" Quero ver os outros dois logo!
O mais legal é que cada metade do prólogo focou em um dos pontos que me fazem continuar lendo (Carisma dos Personagens e Plot)...
É como se fosse Preto e Branco, se completando aos poucos...
Ansioso para o próximo, e me deu até uma animada para ir escrever meu capítulo também! Acho que vou lá escrever um pouco!
Smell you later!
KILL CHEGA EM AeU, ABRE A PORTA E FALA "EU VIM TRAZER OS ROCKETS" TAL QUAL O KAIBA INDO VER O MACACO
DeleteE nossa, eu sou exatamente assim tbm! Mtas vezes, mesmo se o plot não for tão interessante pra mim, eu continuo vendo se gosto mto dos personagens, então ter um equilíbrio entre worldbuilding e introdução de personagens é algo mto importante pra mim, e tô mto feliz que vc acha que eu consegui isso <3 E SIM, eu tomei o máximo de cuidado que pude em dar um gostinho de como as coisas são na Team Plasma, mas não ficar suuuuper expositivo e arrastado pro leitor! Gosto quando a narrativa faz a gnt ficar na dúvida de "ué, de quem eles tão falando?", mas não de um jeito perdido, mas sim de um jeito que instiga a curiosidade de descobrir quem são essas pessoas!
E SIM! Já falei isso nos comentários que respondi aqui embaixo, mas vou falar mais 500s vezes se for necessário: Sempre quis que a Tríade tivessem sido mais explorados, pq acho eles um conceito tão intrigante, mas infelizmente a história trata eles como um "obstáculo" pro jogador e nada mais. Uma das primeiras coisas que eu pensei pra AeU foi "PRECISO DAR PERSONALIDADE PRA ESSES CARAS", e tô bem satisfeita com o que fiz! Vamo ver os outros dois... E se vc vai continuar empolgado pra ver eles dps de conhecer os indivíduos... >:]
E MDS, eu pensei nisso de equilibrar introdução de personagens e plot no prólogo, mas não tinha pensado na metáfora do Preto e Branco... Me senti o Kinemon agr, "SIM, FOI TUDO PLANEJADO, COM CERTEZA" HAUHAUHAUHUAHUA
Vc se sentir empolgado pra escrever dps de ler é o maior elogio que vc pode ter me dado, e digo de todo o coração. Mto obg pelo carinho, Kill <333 Que a gnt se veja nos próximos capítulos, e prometo não decepcionar!!!
Coitadinha da Hilda, cara, que dó me deu ver que ela não conseguiu passar no teste para conseguir a licença dela. Sério, coitadinha, ela tentou tanto e tanto que com dezoito anos dá aquela depressão quando você vê que boa parte dos seus amigos já estão em jornada e você não </3.
ReplyDeleteO Hilbert é um irmão muito bonzinho, serião. Ele sendo um amorzinho e sendo autoconsciente com a Hilda quanto à questão de dar as mãos, querendo pagar um sorvete para ela. Que fofucho esse menino, nem parece que ele foi diagnosticado com 82 doenças desconhecidas e só não morreu por que todas entraram ao mesmo tempo no corpo dele.
Mas quebrando um pouco o comentário, é interessante como você mostra esses pequenos detalhes que, mesmo que passem despercebidos, mostra o quão cautelosa você é em certos aspectos.
Agora voltando à programação padrão deste comentário.
Gosto como você está construindo o mundo ao redor de Unova e sua liga e estrutura sociopolítica, além de fazer piada com os Estragos Unidos e nos dar pontas soltas para teorizar o que está acontecendo dentro deste quiosque chamado Liga Unova e por que o sistema dela é tão falho e quebrado. Amo o jeito que você, mesmo apresentando esse worldbuilding inicial, ainda nos permite dar uma risadela breve, mas ó, eu só acho que a Hilda deveria dar um pulinho lá em Neo Johto que eu conheço um ruivo que faria esse trabalho de falsificar uma carteira de treinador legítima e não cobraria nada. Só dizendo.
Enfim, foi bom ver que a garota Hilda depois de muita luta teve seus dias de glória e pôde ser aprovada. CHUPA. Quem disse que ela não iria conseguir deve estar de carão agora, kkkk. VAMO QUE VAMO HILDA. A LIGA UNOVA É SUA (por enquanto)
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Uia, logo no prólogo temos o N como rei. Que surpresa, mas ao mesmo tempo seria o esperado, não é?
Acho que o que me pegou de surpresa mesmo foi ver você dando mais humanidade à Tríade das Sombras, dando nomes individuais a eles, neste caso ao Quark. Isso já torna as coisas ainda mais interessantes, sabe?
Gostei da conversa do N com o Quark e os pormenores da Equipe Plasma e achei extremamente interessante que você deu razão para a visita do N à Accumula e tudo usando elementos que já estavam no jogo com toda a coisa do Projeto Techno Blast que, bem, não precisa ter mais que dois neurônios e uma guia da Bulbapedia para saber que se trata do baratão e como isso acaba casando com a Team Plasma.
Aliás, amei ver o Scarlet. A princípio estranhei ver um Venipede falando, mas também não seria estranho o N ter algum dom que seja voltado a ele comunicar-se com Pokémon, mas daí, cablam, você me mostra um Zoroark e eu fiquei *gag* e fiquei tipo: MEU DEUS ISSO FAZ SENTIDO.
Simplesmente cinema.
Agora posso dizer que já quero o capítulo 1. Cadê ele, Jolly?
Eae Leucro~
DeleteCara, pior que essa metade do Hilbert e da Hilda do prólogo não tava planejada desde o começo... Era pra ser só a parte do N mesmo! Mas agr sei que fiz a escolha certa em fazer esse momento, porque diz muito não só sobre a relação deles, mas quem eles são como personagens! E fico feliz que vc tenha gostado dessa parte! É um sentimento assustador ser deixado pra trás enquanto todo mundo ao seu redor segue com a vida, e é uma base fundamental (e traumática >:]) da Hilda.
E simmmmm, o Hilbert é um fofo! Ele demonstra preocupação e carinho do jeito dele, mesmo que ele mesmo ache que não é bom com essas coisas huahhahuahua E obg, eu adoro colocar esses pequenos detalhes nos personagens! Adoro quando autores fazem tbm, traz uma complexidade aos personagens que tornam eles bem mais ricos, e espero conseguir fazer isso tbm!
Espero tbm conseguir demonstrar como a Liga de Unova tá biruleibe das ideias, totalmente perdida em qual direção seguir... Assim como a inspiração pra região na vida real, né huahuauhuhauha Tem que rir pra não chorar. E OLHA, TENTADOR ESSE CROSSOVER, VIU! Hilbert com ctz ia passar um zapzapdos pro Silver se a Hilda tivesse reprovado nessa prova tbm HAUUHAUHAUHUAHU
E exato! Uma das críticas que eu tenho a história de BW (e BW2 por não ter expandido isso) é que tirando o N e malamá o Ghetsis, a história não foca mto nos outros membros da Team Plasma, como Anthea, Concordia, os outros sábios e, nesse caso, a Tríade! Entendo que eles são "só" pra ser os admins que toda outra equipe criminosa da franquia teve, "só" um obstáculo pro jogador passar, mas como tenho o privilégio de poder dar uma personalidade pra esses personagens menores na minha história, é exatamente o que eu vou fazer >:] E tem o projeto Techno Blast, né... O que será que sai disso aí? E O SCARLET, QUE É O MAIS IMPORTANTE DE TUDO, OBVIAMENTE <3 Maravilhoso hauhuauah
Mto obg pelo carinho, Leucro, agradeço dms, e me lisonjeio mto ouvindo tudo isso do autor de uma história que eu gosto tanto! Até a próxima, meu querido <3
Hey Jolly! Como você está?
ReplyDeleteAqui estou, no tão aguardado prologo de AeU.
Primeiramente, parabéns. Sério.
A sensação de finalmente postar o inicio de uma história especial pra gente é um sentimento forte, e estou feliz de estar aqui também.
Eu gostei muito da relação entre Hilda e Hilbert, foi bem trabalhada e saiu tão natural, os dois indo buscar o resultado do exame - esse que alias, pqp hein seis e meio - e tentando deixar mais confortável pra Hilda, que claramente está ansiosa. Embora, a persistência dela eu admiro pra caralho, pq eu não sou assim. Se deu errado, eu só sigo, não volto, e acho isso tão belo quando vejo. Tu trabalha muito bem.
Sua escrita é calma e centrada, muito boa de ler.
Agora, só esperamos para ver a próxima campeã de unova pronta pro combate!
E claro, N:
Gostei de ver ele aqui ainda no Prologo, e você deixou um ar de mistério bom no ar. A inserção de Scarlet foi ótima e aquele "não." me quebrou demais kkkk Eu acho engraçado "Você lembra de X?""Não."
huehuehue
Você deu personalidade para a Triade o que foi incrível, eles aparecem nos jogos, mas tipo, não é como se tivessem um destaque gigantesco. Gostei dos detalhes do uniforme, da interação dele com o N.
Fico aguardando o primeiro capitulo, estou ansioso para ver como a jornada dos três vai se unir.
Até a próxima :D
Eae, Dom! Feliz dms de ter vc pelas terras de Unova! E mto, mto obg, está sendo uma alegria enorme pra mim também! Tenho até um textão planejado pras Notas da Autora dessa Wave 1 hauhauhauhuah
DeleteAi, agradeço dms! A relação do Hilbert e da Hilda foi mto inspirada na relação minha e da minha irmã (ela sendo a Hilda e eu o Hilbert hauhuahuhauhau). E eu tbm admiro a insistência dela, pq quando o assunto é estudos, faz mto tempo que eu não sou a melhor estudante, ia desistir rápido! E, dnv, obg pelo elogio! Significa mto ouvir isso de ti, que eu acho um puta escritor brabo! Agradeço dms! <3
Scarlet é maravilhoso huahuahuauhua Adoro o Zoroark e nunca me pareceu certo que aquele filme com as bestas lendárias de Johto tentou pintar ele como edgy trevoso, sendo que ele tem mó cara de safado bobão huahauuahua Sem contar que gosto da ideia de justo o N ter um Pokémon assim
Nossa, dar personalidades pra Tríade das Sombras foi uma das primeiríssimas coisas que pensei pra AeU pq me indigna dms que eles não tem destaque quase nenhum nos jogos (é uma das várias reclamações que eu tenho com a história de BW2, e olha que eu amo esse jogo)! Ent fico feliz que vc curtiu o Quark! Que venham os outros dois agr >:]
Mto obg pelo comentário, e a gnt se vê na próxima!
Alola, Jolly!
ReplyDeleteAcabei lendo de madrugada e não consegui comentar rsrs
Mas bem, aqui estou eu!
Estou muito animado com o começo de AeU, gostou muito da região e é uma geração que me marcou muito, então tudo que é relacionado à ela tenho muito afeto.
E isso é pra sua história também! Adorei o começo, teve um pouco de tudo! Estou curioso pra saber onde a história nos leva com o N, que desde o começo me despertou curiosidade.
E sobre Hilbert e Hilda, aguardo muito sobre os dois! Admito que quando falo de Unova Nate e Rosa vem na cabeça primeiro, então estou animado pra ver o que você tem pra eles. E pelo Prólogo vem coisa boa.
Amei esse inicio e em breve vou ler o Capítulo 01!
Continua sendo foda e até a próxima!!
Alola, meu consagrado! Que coisa boa te ver por aqui, rapaz! <3
DeleteLegal dms saber que Unova te marcou assim! Foi a primeira região que eu vi lançando (apesar de eu só ter acompanhado os lançamentos de fato de XY pra frente) e a primeira região que eu joguei num console de vdd, então me marcou dms tbm! (E ironicamente, Alola é minha segunda favorita huahuauhuah Gen 5 é minha favorita, mas Gen 7 foram os jogos que eu mais me diverti jogando)
Mto obg! Uma das coisas que eu mais tava ansiosa desde o começo era ver como vcs iam reagir a essa minha versão do N, que por mais que seja um personagem que eu curto no original, quis deixar minha marca nele >:] E sobre o Nate e a Rosa... AGUARDE. Eles tão mais próximos do que parece (e tbm gosto mto deles, até pq eu joguei BW2 antes de BW1 quando criança justamente pq eu achava a Rosa mais legal hauhuauhauhau)! E espero que vc curta o Hilbert e a Hilda tbm! <3
Até a próxima e mto obrigado pelo comentário!